13 de agosto de 2012

Manoel de Barros




Eu os vejo nas ruas quase que diariamente. São uns 

homens devagar, são uns homens quase que misteriosos. 

Eles estão esperando. Às vezes procuram um lugar bem 

escondido para esperar. Estão esperando um grande 

acontecimento. E estão silenciosos diante do mundo, 

silenciosos. Ah, mas como eles entendem as verdades de 

seus infinitos segundos.






Manoel de Barros

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