NÃO DEIXE QUE LHE TIREM ATÉ O SEU CACHORRO-QUENTE!
Um homem vivia na beira da estrada e vendia cachorros-quentes. Não tinha rádio e, por deficiência de vista, não podia ler jornais, mas, em compensação, vendia bons cachorros-quentes. Colocou um cartaz na beira da estrada, anunciando a mercadoria, e ficou por ali, gritando quando alguém passava:
─ Olha o cachorro-quente especial!
E as pessoas compravam. Com isso, aumentou os pedidos de pão e salsicha, acabando por construir uma boa mercearia. Então, mandou buscar o filho, que estudava na universidade, para ajuda-lo a tocar o negócio, e alguma coisa aconteceu. O filho veio e disse:
─ Papai, o senhor não tem ouvido rádio? Não tem lido jornais? Há uma crise muito séria e a situação internacional é perigosíssima!
Diante disso, o pai pensou: “Meu filho estudou na universidade, ouve rádio e lê jornais, portanto, deve saber o que está dizendo...” E então reduziu os pedidos de pão e salsicha, tirou o cartaz da beira da estrada e parou de apregoar fazer propaganda de seus cachorros-quentes. As vendas caíram do dia para a noite, e ele disse ao filho, convencido:
─ Você tinha razão, meu filho, a crise é muito séria!
(Texto original de um anúncio da Quaker State Metal Co., publicado em 24 de fevereiro de 1958 e divulgado pela agência ELLCE, de São Paulo, em novembro de 1990).
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