15 de novembro de 2010

Estou sempre dando adeus:
também ao desencontro e ao
desencanto.
Estou sempre me despedindo
do ponto de partida que me lança de si,
do ponto de chegada que nunca é
aqui.
Estou sempre dando adeus:
até a Deus,
para reencontrar em outra esquina
de adeuses.
Estarei sempre de partida,
até o momento de sermos deuses:
quando me fizeres dar adeus á solidão
e à sombra.
[.Lya Luft]

1 comentários:

Mila disse...

Tudo que "possuímos" é temporário...são coisas/pessoas que nos são "emprestadas" para que com ela possamos aprender e crescer...o que acho injusto é que muitas vezes só aprendemos e crescemos quando essas coisas/pessoas são ruins para nós...rsrsrsr